Fiquei muito orgulhoso quando soube, no final de 2007, que a Larissa Maciel, atriz porto-alegrense que agora estrela a minisserie Maysa, na Globo, havia sido selecionada para encarnar a protagonista da nova aposta de Manoel Carlos e Jayme Monjardim. Conheço a Larissa há mais de dez anos. Ela se formou em Interpretação pelo DAD e, apesar de não termos sido colegas de turma, eu a via pelos corredores de lá. Em 2001, chegamos a fazer uma festa de aniversário coletiva, dos escorpianos que comemoravam a mudança de idade - eu, ela e a Lúcia Bendati -, no Namastê, da Rua da República. Trabalhei com ela apenas uma vez, em uma leitura dramática, em 2006, que fazia parte de um ciclo de leituras de peças do Ibsen, apresentadas no Solar Paraíso. A peça era Solness, o construtor, com direção do Decio Antunes, eu interpretava o Solness e ela a jovem e obstinada Hilda Wangel, a responsável pela derrocada e destruição do protagonista.
Fora isso, assisti o trabalho de Larissa algumas vezes no palco (O menino maluquinho 2000, dirigido pela Adriane Mottola, Os sobreviventes, dirigido pelo Marcelo Aquino, que também está radicado no Rio de Janeiro, e Hotel Rosa-Flor, com direção do Júlio Conte, onde ela contracenava com minha mulher, Margarida Leoni Peixoto) e na TV, em Histórias Curtas e A ferro e fogo.
Sempre achei a Larissa uma boa atriz, mas acreditava que era mais adequada justamente para interpretar personagens na TV e no cinema, onde parecia atingir um melhor resultado pela sutileza e contenção, que são mais freqüentemente exigidos no audiovisual. A Larissa tem isso com ela, essa expressividade no olhar, no pequeno gesto, que aparecem na tela de uma maneira muito interessante. É por isso que acredito que ela está começando uma carreira muito promissora na TV. Além de beleza e talento, Larissa é muito inteligente, o que faz a diferença em um mundo muitas vezes fútil e superficial como o da televisão. Torço muito que ela consiga continuar emendando um trabalho no outro.
A última vez que a vi pessoalmente foi em março do ano passado, no Rio de Janeiro. Eu e a Margarida fomos ao teatro João Caetano, no Centro do Rio, assistir a uma montagem do musical O baile (que teve uma versão cinematográfica em 1983, dirigida pelo Ettore Scola). Ao final do belo espetáculo, uma superprodução, nos dirigíamos para a saída quando olhei para o fundo da platéia e lá estava Larissa, acompanhada de dois amigos. Ela nos abraçou, genuinamente emocionada, e disse estar louca de saudades de Porto Alegre, e de ouvir o sotaque gaúcho (Larissa já estava há alguns meses no Rio, passando pela longa preparação que teve para interpretar Maysa). Ela nos disse que todo o processo estava sendo muito puxado, mas prezeiroso. Nos despedimos e desejamos muita sorte.
Tenho acompanhado os capítulos de Maysa (hoje não vou assistir, mas pedi para o Clóvis Massa gravar para mim), e cada vez me convenço mais de que a Larissa está no caminho certo.
oi marcelo!! bem vindo ao mundo dos blogs! rsrsrs
ResponderExcluirencontrei larissa no iguatemi antes do natal. ela tah bem cansada e estava ansiosa para ver o resultado. espero que esteja gostando...
vi o baile também. no joão caetano também!! nossa!! inesquecível!!!!!
bueno e agora começa o porto verão. vou ver algumas coisas e postar no meu blog. lá vamos nós em 2009.
muito sucesso pra ti e pra margarida, diretora que eu admiro demais demais da conta.
beijos aos dois!
falou amigo!
ResponderExcluiroxi, meu eterno partner que eu contracenei tão pouquim...
que bom ter mais um blog para acompanhar!
e sim! muito sucesso para a nossa amiga escorpiana dos olhos azuis!
beijos!
nooooossa como eu queria conhecer a Larissa!!!!!!!!! *_____*
ResponderExcluirnossa como eu queria conhecer a Larissa, ela deve ser muito mais linda pessoalmente néé, sorte de vcs que têm uma amiga tão caat e fofa como ela, Parabééns!!
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