
Eu sou um apaixonado por dramaturgia, e um garimpador de novos e de clássicos autores. A partir de minha prática como autor de teatro, onde escrevo pelo menos duas peças por ano para as oficinas de montagem da Margarida Leoni Peixoto, minha mulher, intensifiquei minha pesquisa sobre a escritura cênica. É sempre um prazer descobrir textos que me dão aquela vontade de vê-los encenados. Minha última descoberta é um texto do francês Michel Azama, chamado Cruzadas, de 1988. Brilhante! Que vontade de ver aquelas palavras e situações sobre os palcos de Porto Alegre!
Mas o título deste post, apesar da homenagem feita ao Carlos Carvalho se refere às participações de Simone Rasslan na cerimônia do prêmio. Apenas com sua linda voz e um piano, que toca muito bem, Simone nos emocionou. É claro que a recente perda da parceira de palco e amiga Adriana Marques contribuiu. Mas é impressionante o talento de Simone.
Araci Esteves, a viúva de Carlos Carvalho, sentou ao meu lado e conversamos um pouco. Ela me dizia que, antes de morrer, Carlinhos tinha o sonho de criar um concurso e uma oficina de dramaturgia. Ele morreu antes de concretizar seu sonho, mas o concurso está aí, com 21 anos, mostrando força. A oficina ainda não aconteceu (e eu certamente seria um dos alunos), mas nunca é tarde para sonhar.
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