Hoje, dia 26 de março, aniversário de 244 anos da cidade de Porto Alegre, aconteceu na Sala Álvaro Moreyra uma atividade tão necessária quanto bem-vinda: um encontro de dramaturgos, estudantes de dramaturgia e público interessado, com o objetivo de levantar alguns pontos relevantes para pensar a escrita para a cena, que vem se transformando com velocidade nas últimas décadas.
Fica difícil, atualmente, defender verdades absolutas quando se fala de arte (e dramaturgia é uma delas), com o risco de soar dogmático ou de se ter perdido o trem da história, que não para nunca, mesmo que por vezes dê a impressão de retornar a estações conhecidas. É por esse motivo que a reunião de alguns nomes que se autointitulam - ou são assim denominados - como dramaturgos, com toda a carga ambígua que essa denominação possa carregar, apresenta visões diferentes sobre o que é dramaturgia, como não poderia deixar de ser. Comum a todos, certamente, o apreço pela palavra - pelo drama, em suma - como potente combustível do teatro, essa arte tão maior que todas as partes que o compõem.
Na foto acima, figuram Luiz Paulo Vasconcellos, Diones Camargo, Cláudio Benevenga, Marcelo Ádams, Artur José Pinto, Júlio Conte, Renato Mendonça e Ivo Bender. Ficaram de fora da foto Jorge Rein, Natasha Centenaro, Jéssica Barbosa, Patrícia Silveira e mais alguns presentes no debate, além dos provocadores Camila Bauer, Clóvis Massa e Nelson Diniz.
Que legal esse encontro, para as próximas edições seria legal se tivesse mulheres na mesa! Imagina que a foto seria outra. Sei que havia mulheres no evento, mas nessa foto elas não estão... e enfim, é a mesa central, imagino.
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