O Rafael Ferrari, jovem em idade mas com uma carreira já consolidada, fará parte de nosso espetáculo, Mães e sogras, em uma dupla função. Eu o convidei para musicar algumas canções que escrevi, que farão parte da trilha sonora da peça. Além disso, ele executará ao vivo essas composições. E o mais legal é que também o convenci a estrear como ator: ele fará parte do elenco, interpretando o tão amado filho da protagonista. Quando disse a ele que suas funções no espetáculo seriam ampliadas, imagino que um frio na barriga tomou conta dele, mas como artista/corajoso, aceitou. Bem vindo Rafael, estamos muito felizes por tê-lo conosco! A seguir algumas informações sobre ele:
Multi-instrumentista, compositor, arranjador e professor, o autodidata Rafael Ferrari aprimorou seus conhecimentos com os mestres Daniel Sá, Maurício Carrilho e Roberto Gnattali. É pioneiro no Rio Grande do Sul e um dos poucos no Brasil a tocarem o bandolim de 10 cordas, introduzido na música brasileira pelo baiano Armandinho Macedo na década de 80 e renovado pelo carioca-brasiliense Hamilton de Holanda nos últimos anos. Ele domina, ainda, os violões de seis e sete cordas, cavaquinho, violinha tenor e a bandarra (guitarra baiana).
Vencedor do Prêmio Açorianos de Música edição 2008 como melhor compositor pelo disco Noves Fora com a Camerata Brasileira, pioneiro no Rio Grande do Sul com o bandolim de 10 cordas, foi ganhador do prêmio de 2º lugar no 38º Festival “A Barranca” edição 2009, tocando ao lado de Mário Barbará. Além da carreira solo, Rafael Ferrari é co-fundador da Camerata Brasileira, grupo ligado ao movimento choro-novo, e cujo currículo inclui os elogiados discos Deixa Assim e Noves Fora, e excursões pelo Brasil e exterior, incluindo participações nos eventos Feira da Música (Fortaleza/CE), Cena Musical.BR (Olinda/PE) e Diálogos – Ponto de Cultura (Recife/PE) e nos festivais Guitarra e Luz (Assunción/Paraguai) e 11º Cubadisco (Havana/Cuba) tendo sido, neste último, premiado como um dos principais destaques. Através do projeto Natura Musical, tocou ao lado de nomes como Yamandu Costa e Paulo Moura, em Porto Alegre foi convidado pelo Grupo Chora Mundo (Holanda) para show no Santander Cultural em 2007, teve uma de suas composições - Indiada Jônibus - incluída em CD com trabalhos classificados para a grande final do 9º Festival de Música de Porto Alegre e participou das gravações dos discos de Luciano Zanatta, Mateus Mapa, Otávio Segala e Marcelo Birck.
Ano passado participou da trilha sonora da montagem Édipo, da tragédia de Sófocles, com o diretor Luciano Alabarse, e, do mesmo encenador, em 2009, Platão dois em um. Também participou da Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Holanda, dirigida por Ernani Poeta, como Diretor Musical, assinando os arranjos e tocando bandolim 10 cordas e cavaquinho.
Ajudou, ainda, a idealizar e produzir, a partir de 2003, as comemorações do Dia Nacional do Choro em Porto Alegre, iniciativa que já apresentou grandes nomes da música instrumental gaúcha e brasileira para um total de mais de 10 mil espectadores.
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