Marcelo Ádams

Marcelo Ádams

domingo, 26 de janeiro de 2014

12 ANOS DE TEATRO AO QUADRADO

Neste dia 27 de janeiro de 2014 comemoramos os 12 anos de criação da CIA TEATRO AO QUADRADO, que iniciou sua trajetória no verão de 2002. A criação da companhia, por mim e por minha mulher, Margarida Peixoto, surgiu como uma busca de autonomia artística, uma necessidade de colocarmos em prática nossas ideias sobre teatro, paralelamente ao trabalho que já vínhamos desenvolvendo (e continuamos a fazê-lo) com outras companhias de teatro e encenadores. Eu e Margarida, ambos atores, diretores e professores de teatro, desejávamos organizar uma estrutura profissional para encenar dramaturgos que nos interessam, gêneros que nos apaixonam e formas estéticas que nos instigam. Assim surgiu o Teatro ao Quadrado, que tem uma curiosidade nessa trajetória: quando montamos nossos dois primeiros espetáculos, A SECRETA OBSCENIDADE DE CADA DIA, em 2002, e ESCOLA DE MULHERES, em 2004, não usávamos ainda o nome TEATRO AO QUADRADO, mas sim CAIXA PRETA. O hoje consagrado nome do coletivo fundado por Jessé Oliveira (de espetáculos como Transegun, Hamlet Sincrético e O osso de Mor Lan) foi cedido por nós, quando formou-se aquele grupo, que tem como principal diferencial ser integrado quase totalmente por atores negros. Achamos uma decisão lógica, e justa, já que Caixa Preta adequava-se muito mais a eles. Buscamos, então, um novo nome, surgindo Teatro ao Quadrado, que tem nos dado muita sorte.
O Teatro ao Quadrado encenou dez espetáculos nesses doze anos, e prepara-se, em 2014, para estrear seu décimo primeiro trabalho, financiado pela Funarte/Ministério da Cultura, através do Prêmio Myriam Muniz de Teatro 2013: OS HOMENS DO TRIÂNGULO ROSA. Mas enquanto não chega o novo espetáculo, aí vão imagens dos dez anteriores, para comemorar esses 12 anos de trabalho:

A SECRETA OBSCENIDADE DE CADA DIA
2002

 ESCOLA DE MULHERES
2004

GOELA ABAIXO OU POR QUE TU NÃO BEBES?
2005

SOFÁ, UMA COMÉDIA PICANTE
2005

 
BURGUESES PEQUENOS
2006

 O MÉDICO À FORÇA
2008

 MÃES & SOGRAS
2010

 A LIÇÃO
2010

ARTIMANHAS DE SCAPINO
2012

 AU AU! UMA AVENTURA DE NATAL
2012

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

TEATRO EM PORTO ALEGRE: parte 4- AS ATRIZES

MELHOR ATRIZ
Atrizes, mulheres talentosas que entregaram seus corpos e emoções às plateias que tiveram a felicidade de assisti-las. Intérpretes inesquecíveis, personagens perenes que habitam nossas memórias e retornam, fugazmente, em flashes brilhantes, que confirmam a beleza de suas atuações. Essas foram as atrizes premiadas com o Troféu Açorianos de Melhor Atriz, a partir de 1977:

 MARLISE SAUERESSIG
Melhor Atriz em 1977, 
por MARLY EMBOABA

Marlise Saueressig juntou-se à equipe do Teatro de Arena no início dos anos 1970, tornando-se, além de companheira do fundador do teatro, Jairo de Andrade, a atriz principal da maioria dos espetáculos que lá seriam encenados até o encerramento das atividades, no início dos anos 1980. Dentre os espetáculos que integrou o elenco estão À flor da pele (1973), A dama de copas e o rei de cubas (1974), Corpo a corpo (1974), O terrível, triste e trágico encontro de Fátima Maria da Glória com o encantado, desencantado, acabado sonho americano (1976), Caminho de volta (1977) e Jornada de um imbecil até o entendimento (1978). Atuou também no cinema, recebendo o Kikito de Melhor Atriz no Festival de Cinema de Gramado, pelo filme Os Mucker (1979).

MARLISE SAUERESSIG
em Marly Emboaba (na foto, com Jairo de Andrade)


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IDA CELINA
Melhor Atriz em 
1978, por ABRE A JANELA E DEIXA ENTRAR O AR PURO E O SOL DA MANHÃ
2002, por ALMOÇO NA CASA DO SR. LUDWIG

Ida Celina é uma das grandes atrizes gaúchas, em uma carreira que ultrapassa os 45 anos de dedicação ao teatro. Entre os muitos espetáculos dos quais tomou parte, podem ser citados Dona Rosita, a solteira (1967), Entre quatro paredes (1968), Os fuzis da Senhora Carrar (1968), A moreninha (1970), Teatro, variações sobre o tema (1972), A ópera dos três vinténs (1973), Jogos na hora da sesta (1977), No Natal a gente vem te buscar (1983), O casamento do pequeno burguês (1984), A maldição do Vale Negro (1986), Ana Stein compra uma calça e vem jantar comigo (1992), Mala noche (1993), Um homem é um homem (1994), Maldito coração (Me alegra que tu sofras) (1996), King Kong Palace- O exílio de Tarzan (1996), Casca de ferida (2001), Beckett na veia (2004), Heldenplatz (2005), Hamlet (2006), Medeia (2007), Édipo (2008), MarLeni (2009), Bodas de sangue (2010), Ifigênia em Áulis + Agamenon (2011), A vertigem dos animais antes do abate (2014) e Língua mãe. Mameloschn (2015). 

IDA CELINA

em Abre a janela e deixa entrar o ar puro e o sol da manhã


IDA CELINA
em Almoço na casa do Sr. Ludwig (de pé, junto de Sandra Dani e Luiz Paulo Vasconcellos)


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 SUZANA SALDANHA
Melhor Atriz em 1979, 
por A COMÉDIA DOS AMANTES

Suzana Saldanha iniciou sua carreira de atriz ainda como aluna do Departamento de Arte Dramática da UFRGS. Posteriormente, durante os anos 1970, comporia o elenco do Grupo de Teatro Província. Foi apresentadora de TV e professora da UFRJ na área de teatro. Alguns de seus espetáculos como atriz em Porto Alegre são A ópera dos três vinténs (1969), O baile dos ladrões (1971), Tendências do teatro contemporâneo (1971), Sonho de uma noite de verão (1971), Era uma vez uma família muito família...Era uma vez uma família que disse não (1972), Essa noite arranque a máscara da face e improvise (1973), Fuenteovejuna (1973), Brecht em câmera (1974), O noviço (1975), Sarau das 9 às 11 (1976), Pequenas histórias do bicho homem (1978), Love, love, love (1981) e Eu (2015).


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SANDRA DANI
Melhor Atriz em
1980, por SALÃO GRENÁ
1993, por DESCRIÇÃO DE UMA IMAGEM
1998, por COMO UM SOL NO FUNDO DO POÇO
2006, por CALAMIDADE
2007, por MEDEIA

Sandra Dani é uma das mais importantes artistas de nosso Estado, e há mais de 40 anos tem atuado no teatro porto alegrense, com incursões pelo cinema e pela TV. Entre seus muitos trabalhos em teatro, podem ser citados Hamlet (1972), Quem roubou meu Anabela? (1972), A ópera dos três vinténs (1973), Boneca Teresa- Canção de amor e amor e morte de Gelsi e Valdinete (1975), Sexta-feira das paixões (1975), The Bakkay (1983, nos EUA), Apareceu a Margarida (1983), A gaivota (1990), Alpes em chamas (1992), Casca de ferida ou Vamos brincar de gente grande? (2001), Beckett na veia (2003), Platão dois em um (2009), Bodas de sangue (2010), Oh, os belos dias (2013, em São Paulo), GPS Gaza (2014), O lugar escuro (2016), Pequeno trabalho para velhos palhaços (2018), Inimigos na casa de bonecas (2018) e Esperando Godot (2023).

SANDRA DANI
em Salão grená 

SANDRA DANI
em Descrição de uma imagem

SANDRA DANI
em Como um sol no fundo do poço

SANDRA DANI
em Calamidade

SANDRA DANI
em Medeia


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PILLY CALVIN
Melhor Atriz em 1981,
por LOVE, LOVE, LOVE

Nascida em Valência, na Espanha, Pilly Calvin veio ainda jovem para o Brasil, onde formou-se em Biologia (profissão nunca exercida). Após descobrir-se apaixonada pelo teatro, iniciou sua carreira como atriz e professora na área. Entre os espetáculos que participou estão Banana (1980), O que seria do vermelho se não fosse o azul? (1981), A verdadeira história de Édipo rei (1985), A sétima lua (1987), O marido era o culpado (1989), Beija-me a bouca, amor (1990), Os saltimbancos (1991), Enquanto os anjos tomam Coca Cola (2001) e Transe (2013). 


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ÂNGELA GONZAGA
Melhor Atriz em 1982,
por OS REIS VAGABUNDOS

Ângela Gonzaga é professora universitária, diretora teatral e preparadora de elenco para cinema, estando um pouco afastada dos palcos como atriz. Entre os espetáculos em que atuou estão Quem manda na banda (1981), Parentes entre parênteses (1987) e Peer Gynt, o imperador de si mesmo (1987).

ÂNGELA GONZAGA
em Os reis vagabundos (junto de Sérgio Lulkin)


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FABIANE FOGLIATTO
Melhor Atriz em 1983,
por SEGUNDO TEMPO


Fabiane Fogliatto deixou de lado sua carreira de atriz, e dedicou-se à docência na área do teatro, trabalhando na prefeitura de Porto Alegre.


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ARACI ESTEVES
Melhor Atriz em 1984,
por CHAMPANHE PARA MÃE TUDA

Araci Esteves é uma das mais prestigiadas atrizes gáuchas, com uma longa carreira no teatro, cinema e TV, que já dura 50 anos. Uma das fundadoras do GTI- Grupo de Teatro Independente, em 1965, e que daria origem ao Teatro de Arena, junto com Jairo de Andrade e Alba Rosa, dois anos depois. Atuou em inúmeros espetáculos teatrais, entre eles Vereda da Salvação (1964), Soraya Posto 2 (1966), Toda nudez será castigada (1967), A serpente (1970, no RJ), Sexta-feira das paixões (1975), Boneca Teresa ou Canção de amor e morte de Gelsi e Valdinete (1975), Happy end (1981), O rei da vela (1982), Que se passa, Che? (1982), A gaivota (1989), Um inimigo do povo (1994), Um homem é um homem (1994), Maria Degolada (2001), Beckett na veia (2003) e MarLeni (2009). No cinema, seu papel de maior de destaque é como a protagonista do filme Anahy de las missiones (1997), dirigido por Sérgio Silva.

ARACI ESTEVES
em Champanhe para Mãe Tuda


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CIÇA RECKZIEGEL
Melhor Atriz em 1985,
por A LIÇÃO

Ciça Reckziegel é professora do Departamento de Arte Dramática da UFRGS, e integra a UTA- Usina do Trabalho do Ator desde 1996. Alguns dos espetáculos nos quais participou como atriz são: Parentes entre parênteses (1986), Império da cobiça (1987), Hamletmachine (1987), Lisístrata (1988), A mulher só (1989), A maldição do castelo (1992), Mala noche (1993), O extraordinário teatro de curiosidades da família Marks (1996), O ronco do bugio (1996), Mundéu: o segredo da noite (1998), A mulher que comeu o mundo (2006), 5 tempos para a morte (2010), Dança do tempo (2015), Lembranças num lago dourado (2018) e Zaze-Zaze, uma festa para Vavó (2023). Em cinema, atuou em um dos mais premiados curta metragens da história do cinema brasileiro, Ilha das flores (1989), de Jorge Furtado.

CIÇA RECKZIEGEL
em A lição (à frente de Zé Adão Barbosa e Ísis Medeiros)


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ILANA KAPLAN
Melhor Atriz em 1986,
por PASSAGEM PARA JAVA

Ilana Kaplan vive em São Paulo desde 1995, onde atua em teatro, cinema e TV. Antes de sua mudança, no entanto, integrou o elenco de alguns grandes sucessos de público em Porto Alegre: Lisístrata (1988), Partituras (1990) e Buffet Glória (1991). Após sair de Porto Alegre, atuou em espetáculos como Don Juan (1995), Arsênico e alfazema (1996), O burguês ridículo (1997), Terça insana (2004), Ensina-me a viver (2007) e Baixa terapia (2017).


ILANA KAPLAN
em Passagem para Java (junto de Verlaine Pretto)


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VERLAINE PRETTO
Melhor Atriz em 1986,
por PASSAGEM PARA JAVA


Afastada dos palcos há vários anos, e vivendo em São Paulo, Verlaine Pretto foi assídua na cena de Porto Alegre nos anos 1980. Entre os espetáculos em que atuou estão No vale dos pimentões (1983), Tem um albino do meu lado (1983), Chapéu vermelhinho (1984), Os Pedrocks (1985) e Não aos desconhecidos (1985).

VERLAINE PRETTO
em Passagem para Java (junto de Ilana Kaplan)


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ROSÂNGELA BATISTELLA
Melhor Atriz em 1987,
por UM BEIJO, UM ABRAÇO, UM APERTO DE MÃO

Presença constante nos palcos de Porto Alegre nos anos 1980, Rosângela Batistella tem atuado menos nos últimos anos. Fez parte do elenco de Marat/Sade (1982), Reunião de família (1984), Senhora dos afogados (1985), Mulher no palco (1985), O balcão (1986), A gaivota (1989), Essência de macaco (1989), Uma graça de traça (1990), George Dandan, o marido enganado (1991), Hotel Atlântico (1992) e Ifigênia em Áulis + Agamenon (2011).

Rosângela Batistella
em Um beijo, um abraço, um aperto de mão


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MIRNA SPRITZER
Melhor Atriz em 1988,
por MAHAGONNY

Mirna Spritzer é professora do Departamento de Arte Dramática da UFRGS, e desenvolve uma carreira de atriz em teatro, cinema e TV. Entre seus espetáculos estão Um edifício chamado 200 (1977), Frankie, Frankie, Frankenstein (1979), Salão grená (1980), Uni, duni, tê (1980), Happy end (1981), O rei da vela (1982), No Natal a gente vem te buscar (1983), O casamento do pequeno burguês (1984), A aurora da minha vida (1985), A maldição do Vale Negro (1986), Onde estão os meus óculos? (1990), Um homem é um homem (1994), Noite Brecht (1998), Programa de família (2000), Babel Genet (2008), Stand up drama (2013), Cidade proibida (2013), Língua mãe. Mameloschn (2015), Expresso Paraíso (2019) e Terra sem mapa (2023).

MIRNA SPRITZER
em Mahagonny


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LURDES ELOY
Melhor Atriz em 1989,
por BELLA CIAO

Lurdes Eloy atua, há mais de 45 anos, nos palcos de Porto Alegre. Premiada atriz de teatro e teledramaturgia, conta com grandes espetáculos em seu currículo, dentre os quais estão A ópera dos três vinténs (1969), Vestido de noiva (1973), A viagem de André (1973), Jota Vilão na terra dos girassóis (1975), Lisarb, ou multi antes pelo contrário (1980), Apocalipse, a peça (1981), Que se passa, chê? (1982), Nem peixe nem carne ou muito antes pelo contrário (1983), Um beijo, um abraço, um aperto de mão (1987), Nossa cidade (1991), Ardente paciência- Uma carta para Neruda (1995), King Kong Palace- O exílio de Tarzan (1996), Fulaninha e Dona Coisa (1999), Ano novo, vida nova (2001), Medeia (2007), Bodas de sangue (2010), Ifigênia em Áulis + Agamenon (2011), A mulher sem pecado (2011) e Um dia assassinaram minha memória (2014).

LURDES ELOY
em Bella ciao (junto de Carlos Cunha Filho)


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GISELE LERY
Melhor atriz em 1990,
por MISTÉRIOS DO SEXO


Gisele Lery (que antes assinava Gisele Peroni) participou como atriz de espetáculos como A peça do Tilinho (1990), Medeia (1992), Arlequim, servidor de dois patrões (1993), Família Monstro (1994), Jacobina- Uma balada para o Cristo mulher (1995) e Paisagem marinha (2022). 

GISELE PERONI
em Mistérios do sexo (junto de Henri Iunes)


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 LÍGIA RIGO
Melhor Atriz em
1991, por MACÁRIO, O AFORTUNADO
1997, por A BOTA E SUA MEIA
2000, por MEHRDA, PRESIDENTAS!

Afastada dos palcos há alguns anos, Lígia Rigo é uma das atrizes mais premiadas de nosso teatro adulto e infantil, em uma carreira desenvolvida principalmente nos anos 1980 e 1990, junto à Cia Face & Carretos. Entre os vários espetáculos em que atuou estão Todos ao mar (1984), Lembras de La Strada? (1985), O assassinato do crítico teatral (uma comédia de maus costumes) (1985), Bento Gonçalves- General dos Farrapos: O pequeno general (1985), O ferreiro e a morte (1987), A ópera do invasor (1988), Escola com palhaços (1992), Uma chance para Feuerbach (1993), Sapolândia (1993), Homem branco e pele vermelha (1994), Peter Pan (1994), Esconderijos do tempo (1996), O boi dos chifres de ouro (1998), Maria Degolada (2001) e Pé de sapato (2005).

LÍGIA RIGO 
em Macário, o afortunado

LÍGIA RIGO
em A bota e sua meia


LÍGIA RIGO
em Mehrda, presidentas!


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IRENE BRIETZKE
Melhor Atriz em 1992,
por ANA STEIN COMPRA UMA CALÇA E VEM JANTAR COMIGO

Irene Brietzke é conhecida principalmente como encenadora de memoráveis montagens de peças de Bertolt Brecht, nos anos 1980 e 1990, mas também tem em seu currículo uma série de espetáculos em que atuou como atriz. Dentre eles estão Quatro pessoas passam enquanto as lentilhas cozinham (1966), Dona Rosita, a solteira (1967), A ópera dos três vinténs (1969), Casa de Orates (1970), Agamenon (1971), Quem roubou meu Anabela? (1972), Rodolfo Valentino (1975), Sexta-feira das paixões (1975), Salão grená (1980), A aurora da minha vida (1985), Onde estão os meus óculos? (1990) e New York, New York (1995).

IRENE BRIETZKE
em Ana Stein compra uma calça e vem jantar comigo
(à direita na foto, antecedida por Ida Celina e Sérgio Silva)


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DEBORAH FINOCCHIARO
Melhor Atriz em 1994,
por HAMLETO

Deborah Finocchiaro tem uma sólida carreira como atriz, trabalhando, nos últimos anos, principalmente com solos que viajam por todo o interior do Estado e pelo Brasil. Entre os espetáculos em que atuou estão Morangos mofados (1985), Gaspar Hauser (1986), O patinho feio (1987), Risco, Arisco e Corisco (1987), Fulano (1991), Arca de Noé (1991), Teatro pra mim é grego (1992), Pois é, vizinha... (1993), Os crimes da Rua do Arvoredo (1999), Hobbárcu (2000), Ano novo, vida nova (2001), A fada que tinha ideias (2005), O macaco e a velha (2005), Sobre anjos e grilos- O universo de Mario Quintana (2006), Um certo capitão Verissimo (2012), GPS Gaza (2014), Caio do céu (2017) e Diário secreto de uma secretária bilíngue (2019).


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LU ADAMS
Melhor Atriz em 1995,
por O PARTURIÃO

Lu Adams atuou em vários espetáculos de teatro adulto e infantil, além de ter trabalhado como apresentadora de TV. Alguns de seus espetáculos são O santo inquérito (1987), A serpente (1988), Flicts (1989), O jogo da velha (1989), Escondida na calcinha (1990), A dama e os vagabundos (1992), Pequeno príncipe em busca de um amigo (1994), Sopa de palhaços (1997), Pão e circo- Circo Girassol (2000), Trem bala (2000), Almas gêmeas (2003) e 5º andar, por favor! (2012).

LU ADAMS
em O parturião (à esquerda, junto de Adriano Basegio)


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NAIARA HARRY
Melhor Atriz em 1996,
por 1941

Naiara Harry divide sua carreira entre trabalhos em teatro, cinema e TV. Alguns dos seus trabalhos em palco são O rei da vela (1980), Marat/Sade (1982), Pic nic (1983), O pulo do gato (1985), Nietzsche no Paraguai (1986), Dom Quixote e Dulcineia (1987), As núpcias de Teodora- 1874 (2000), Ano novo, vida nova (2001), A ronda do lobo- 1826 (2002), Mulheres insones (2006), Mães & sogras (2010), Cabaré do Ivo (2011), Um dia assassinaram minha memória (2014) e O jantar com a Senhora Beckett (2020).

NAIARA HARRY
em 1941 (à esquerda, junto de Kiko Medeiros e Catulo Parra)


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DANIELA CARMONA
Melhor Atriz em 1999,
por GUETO BUFO

Daniela Carmona é, além de atriz e encenadora, professora de teatro, sendo uma das fundadoras do TEPA, uma das escolas de teatro mais importantes de Porto Alegre. Alguns dos espetáculos em que atuou são Antônio Chimango (1985), Os náufragos (1992), Inimigo do povo (1993), Larvárias (2006), Clownssicos (2007) e O sonho de uma noite de verão (2008).

DANIELA CARMONA
em Gueto bufo


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CELINA ALCÂNTARA
Melhor Atriz em 
2001, por NOS MESES DA CORTICEIRA FLORIR
2018, por A MULHER ARRASTADA

Celina Alcântara é professora do Departamento de Arte Dramática da UFRGS, e integra a UTA- Usina do Trabalho do Ator. Espetáculos em que atuou: A serpente (1988), Aprendizes do império (1989), Amores e facadas (1991), Lelé da cuca (1991), Claxon (1993), O mestre ausente (1994), O ronco do bugio (1996), Mundéu: o segredo da noite (1998), A mulher que comeu o mundo (2006), 5 tempos para a morte (2010), B... em cadeira de rodas (2013), Dança do tempo (2015) e Zaze-Zaze, uma festa para Vavó (2023).

CELINA ALCÂNTARA
 em Nos meses da corticeira florir (sentada, junto de Dedy Ricardo)

CELINA ALCÂNTARA
 em A mulher arrastada


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RENATA DE LÉLIS
Melhor Atriz em 2003,
por SALOMÉ DECAPITADA

Atriz e bailarina, Renata de Lélis começou muito cedo, aos 14 anos, a atuar nos espetáculos da Cia Face & Carretos, dirigida pelo pai, Camilo de Lélis. Além de teatro, tem incursões em cinema e teledramaturgia. Alguns de seus espetáculos: Sapolândia (1993), Peter Pan (1994), O estranho Senhor Paulo (1996), O fantasminha da ópera (1996), O boi dos chifres de ouro (1998), Os crimes da Rua do Arvoredo (1999), Mehrda, presidentas! (2000), Mulher no palco (2001) Travessias (2004), Sonho de uma noite de verão (2006), Dores em Allegro (2010), Milkshakespeare (2010), Vestido de noiva (2012-RJ), Tão longe, tão perto, tão perto, TÃO... (2012), Landell de Moura- O incrível padre inventor (2012), O monstro de olhos verdes, ou Por quem morrem as pombas? (2013), Fassbinder- O pior tirano é o amor (2014), As quatro direções do céu (2015) e Habitantes d'Ela (2016).

RENATA DE LÉLIS
em Salomé decapitada


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ARLETE CUNHA
Melhor Atriz em 
2004, por HILDA HILST IN CLAUSTRO
2022, por GABINETE DE CURIOSIDADES
Arlete Cunha iniciou sua carreira na Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, e após sua saída do grupo, trabalhou em diferentes coletivos de teatro de Porto Alegre. Entre seus espetáculos estão A visita do presidenciável ou Os morcegos estão comendo os abacates maduros (1984), Teon (1985), Fim de partida (1986), Ostal (1987), A exceção e a regra (1987), A história do homem que lutou sem conhecer seu grande inimigo (1988), Antígona- Ritos de paixão e morte (1990), Dança da conquista (1990), Deus ajuda os bão (1991), Se não tem pão, comam bolo! (1993), O ronco do bugio (1996), Muito cacique para pouco índio (1996), Espancando a empregada (1997), O barão nas árvores (1998), Pra cima com a viga, moçada (1998), Os fuzis da Senhora Carrar (1998), Doroteia (1999), Deus e o diabo na terra de Miséria (1999), Hobbárcu (2000), Alice Maravilha (2000), Antígona (2004), Heldenplatz (2005), Mamãe foi pro Alaska (2006), Clownssicos (2007), O sonho de uma noite de verão (2008), Pequeno trabalho para velhos palhaços (2018), Esperando Godot (2023) e Raiz amarga- Por que esta noite é diferente de todas as outras? (2023). 

ARLETE CUNHA 
em Gabinete de curiosidades


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SANDRA POSSANI
Melhor Atriz em
2005, por DR. QS- QURIOZAS QOMÉDIAS
2008, por A MEGERA DOMADA

Sandra Possani iniciou como atriz na Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, atuando também junto aos grupos Depósito de teatro e Cia Rústica. Atualmente vive em Recife (PE), onde desenvolve uma premiada carreira na cena pernambucana. Entre seus espetáculos estão Ostal (1987), Antígona- Ritos de paixão e morte (1990), Dança da conquista (1990), Deus ajuda os bão (1991), Se não tem pão, comam bolo! (1993), Os três caminhos percorridos por Honório dos anjos e dos diabos (1993), Missa para atores e público sobre a paixão e o nascimento do Dr. Fausto de acordo com o espírito de nosso tempo (1994), Independência ou morte (1995), O barão nas árvores (1998), O beijo no asfalto (1998), Boca de ouro (1998), Risco, Arisco e Corisco (1999), O pagador de promessas (2000), A farsa do Panelada (2000), Auto da Compadecida (2001) e Aquelas duas (2003).

SANDRA POSSANI
em Dr. QS- Quriozas qomédias (à direita na foto, olhando para Plínio Marcos Rodrigues)

SANDRA POSSANI
em A megera domada (junto de Heinz Limaverde)


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LIANE VENTURELLA
Melhor Atriz em 2006,
por CALAMIDADE

Uma das mais completas atrizes gaúchas, Liane Venturella, além de teatro, atua em cinema e teledramaturgia. Entre espetáculos para público infantil e adultos, alguns de seus trabalhos são: O musical da menina do chapeuzinho vermelho (1986), Aladim (1987), Complexo de Alice (1988), Rapunzel (1988), Zumbioverdose (1989), Estórias da carochinha (1990), Decameron (1993), O rei nunca riu (1993), O pastelão (1995), Arlecchino, servidor de dois patrões (1997), Uma professora muito maluquinha (1997), O barão nas árvores (1998), O beijo no asfalto (1998), Doroteia (1999), Risco, Arisco e Corisco (1999), A farsa do Panelada (2000), Auto da Compadecida (2001), Toda nudez será castigada (2001), Aquelas duas (2003), DentroFora (2009), O estranho cavaleiro (2013), Pequenas violências silenciosas e cotidianas (2013), A vida dele (2014), Movimentos sobre rodas paradas (2016), Inimigos na casa de bonecas (2018), Palácio do fim (2020), Espera (2023) e Instinto (2023).

LIANE VENTURELLA
em Calamidade (à esquerda, junto de Sandra Dani)


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TÂNIA FARIAS
Melhor Atriz em
2009, por O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO
2013, por MEDEIA VOZES

Tânia Farias é um dos pilares do Ói Nóis Aqui Traveiz, um dos mais duradouros coletivos de teatro do Brasil. Após ter entrado no grupo, nos anos 1990, tornou-se uma das personalidades mais emblemáticas de nossas artes cênicas, sendo destacável, além de seu grande talento, sua luta pela arte como prioridade em um país pouco receptivo a ela. Espetáculos: A roupa nova do rei (1994), A heroína de Pindaíba (1996), A morte e a donzela (1997), Hamlet Máquina (1999), A saga de Canudos (2000), Aos que virão depois de nós- Kassandra in process (2002), A missão (Lembrança de uma revolução) (2006), Viúvas- Performance sobre a ausência (2011) e Caliban- A tempestade de Augusto Boal (2017).

TÂNIA FARIAS
em O amargo santo da purificação

TÂNIA FARIAS
em Medeia vozes


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VANISE CARNEIRO
Melhor Atriz em 2010,
por NOVE MENTIRAS SOBRE A VERDADE

Vanise Carneiro atua em teatro e cinema, principalmente como atriz, com algumas incursões pela direção teatral. Espetáculos: Besame mucho (1992), Joãozinho e a bicicleta (1992), Hamleto (1994), O bandido e o cantador (1996), Abajur lilás (1997), Biba, Dudu, Molenga e Chorona (1998), O beijo no asfalto (1998), Ella (1998), Toda nudez será castigada (2001), Macbeth- Herói bandido (2004), Pandolfo no reino da Bestolândia (2005) e Crucial: dois um (2007).

VANISE CARNEIRO
em Nove mentiras sobre a verdade


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VANESSA GARCIA
Melhor Atriz em 2011,
por A MULHER SEM PECADO

Vanessa Garcia é principalmente bailarina, com algumas incursões como atriz. Em teatro, atuou em O despertar da primavera (2010). Atualmente mora no Rio de Janeiro.

VANESSA GARCIA
em A mulher sem pecado (junto de Luciano Mallmann)


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PATRÍCIA SOSO
Melhor Atriz em 2012,
por CARA A TAPA

Patrícia Soso atualmente vive em São Paulo, e tem em seu currículo espetáculo teatrais também na Itália, onde estudou por um período. Alguns de seus trabalhos são: Manual prático da mulher moderna (2002), O urso (2003), No ritmo do amor (2005), Decote (2008), Bailei na curva (2008), Parasitas (2010), Fora do ar (2010) e A cãofusão- Uma aventura legal pra cachorro (2011). Atualmente mora em Portugal.

PATRÍCIA SOSO
em Cara a tapa (junto de Vinícius Meneguzzi)


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GABRIELA POESTER
Melhor Atriz em 2014,
por A COISA NO MAR

Jovem atriz, que tem em seu currículo alguns espetáculos criados dentro do Departamento de Arte Dramática da UFRGS. Atuou ainda em Crime Woyzeck (2015) e O lugar escuro (2016).

GABRIELA POESTER
em A coisa no mar 


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GABRIELA GRECO
Melhor Atriz em 2015,
por O MAL ENTENDIDO

Professora da rede municipal de ensino de Porto Alegre, graduada em Teatro: Licenciatura pela UFRGS, integrou a Cia. Santa Estação. Vencedora de outros prêmios como atriz coadjuvante, atuou em espetáculos como O equilibrista (1998), Tragikós (2002), Parada 400: Convém tirar os sapatos (2006), A tempestade e os mistérios da ilha (2006), Mulheres insones (2006), Babel Genet (2008), Hotel Fuck: Num dia quente a maionese pode te matar (2010), Os plagiários: Uma adulteração ficcional sobre a obra de Nelson Rodrigues (2012) e Em chamas (2019).

GABRIELA GRECO
em O mal entendido


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 ALINE MARQUES
Melhor Atriz em 2016,
por VALDORF

Atriz graduada em Teatro: Licenciatura pela Uergs, estudou técnicas de bufão na École Philippe Gaulier, na França, e recebeu o Prêmio Açorianos de Revelação pelo espetáculo As bufa (2008), em que atuava ao lado da também premiada Simone de Dordi. Integrou o Grupo Cuidado que Mancha, tendo participado dos espetáculos Herlói, o herói (2010), A almofada, o castelo e o dragão (2010), As histórias mais loucas do mundo (2011), Muda mundo (2011) e Le bufê (2019).

ALINE MARQUES
em Valdorf


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DENIZELI CARDOSO
Melhor Atriz em 2017,
por NAS SOMBRAS DO CORAÇÃO

Atriz, cantora e produtora cultural. Em teatro atuou em  espetáculos como Macário, o afortunado (1991), Os crimes da Rua do Arvoredo (1999), Pai contra mãe (2004), Como agarrar um marido antes dos 40 (2008), Night club (2012), Godspell, a esperança (2013) e Em chamas (2019).
DENIZELI CARDOSO
em Nas sombras do coração


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EVELYN LIGOCKI
Melhor Atriz em 2019,
por TOCAR PARAÍSO

Atriz graduada em Artes Cênicas pela UFRGS, tem em seu currículo espetáculos criados em Porto Alegre, como A guarda cuidadosa (1999), A floresta das delícias (2001), Borboletas de sol de asas magoadas (2002), All that fall (2002), Antígona (2004), Heldenplatz (2005) e Extinção- a impossibilidade física da morte na mente de alguém vivo (2005). Fora da capital gaúcha, participou como atriz em espetáculos como Fuga! (2007) do LUME Teatro de Campinas (SP), A filosofia na alcova (2008), com o Grupo Os Satyros, de São Paulo, Brasília, e as maravilhosas Cascatas do Iguaçu, performance realizada na Galeria Vermelho de São Paulo, além de trabalhos em audiovisual.
 EVELYN LIGOCKI
em Tocar paraíso
 
 
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HAYLINE VITÓRIA
Melhor Atriz em 2021,
por A ÚLTIMA NEGRA

Atriz graduada em Licenciatura em Teatro pela UFRGS. Também atuou no espetáculo Junho- Uma aventura imaginária (2019).
HAYLINE VITÓRIA
em A última negra